A saúde e a segurança dos trabalhadores da Agência Campinas do BESC/BB está sendo colocada em risco desde que ocorreu um incêndio, no último dia 16 de janeiro às cinco horas da manhã, numa loja de autopeças que fica ao lado da unidade, no município de São José.

A agência foi limpa pela primeira vez somente no dia 22 de janeiro, ou seja, quase uma semana após o sinistro. A unidade de trabalho foi reaberta no dia 26 sem que as condições de trabalho fossem plenamente garantidas aos bancários. A agência já apresenta problemas, pois é um prédio em que não há saídas de ventilação e com o incêndio as coisas ficaram ainda piores.

As cortinas, o carpete e os móveis da unidade estão exalando um forte cheiro de fumaça. O telhado rachou e provocou o surgimento de goteiras. Uma empregada está trabalhando com máscara, pois tem alergia e está sentindo dificuldades em ficar no ambiente da agência. Os clientes também estão sendo atingidos. Pessoas que foram buscar serviços na agência já vomitaram e fizeram reclamações aos empregados. O risco de curto-circuito também é sério porque o incêndio pode ter danificado a rede elétrica da agência. Há duas trabalhadoras grávidas, mas nem isso parece sensibilizar a direção do BB que chegou a enviar uma médica do trabalho no local, que foi considerado apto para funcionamento por esta profissional.

Dirigentes do Sindicato dos bancários de Florianópolis e região já estiveram no local por diversas vezes, cobrando providências da gerência. Na última terça, dia 27, a Direção do Seeb Florianópolis fez uma denúncia a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e deixou agendada a visita de um fiscal do trabalho na agência, ainda para esta sexta-feira. A CIPA do banco também já foi contactada para cobrar providências do BB. Uma reunião com os empregados foi realizada nesta quinta, 29 no final da tarde para checar se algo tinha sido feito. Existe uma promessa do Banco do Brasil de que uma limpeza mais detalhada seja feita neste final de semana. Mas pelo andar da carruagem e pela postura adotada até o momento, o Sindicato prefere ficar em cima, cobrando uma solução imediata.

Fonte: Seeb Florianópolis e região

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