A expectativa geral apontada na pesquisa permaneceu praticamente estável em relação ao levantamento anterior feito em junho. A previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2011, subiu de 6,2% em junho, para 6,3% em agosto. Já o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) teve a estimativa reduzida de 6,3% para 5,8%.
Os bancos também acreditam em mais uma elevação de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juros (Selic) que deve fechar o ano em 12,75%. Os juros foram elevados cinco vezes durante este ano, um aumento de 1,75 ponto percentual.
Em relação ao crédito, as estimativas permaneceram praticamente as mesmas apontadas pela pesquisa anterior. Espera-se que os empréstimos cresçam 16,4%, com destaque para o crédito direcionado que tem perspectiva de alta de 18,2%. Ambas previsões são um ponto percentual menores do que as do último levantamento.
Para o câmbio, a expectativa é que o dólar feche o ano valendo R$ 1,59. Sardenberg ponderou, entretanto, que ainda existe muita incerteza em relação ao cenário internacional, tanto sobre a recuperação da Europa, quanto dos Estados Unidos. "O cenário externo é a principal fonte de volatilidade e incerteza", ressaltou. A instabilidade nas economias mais desenvolvidas tem impulsionado o fluxo de capitais para o Brasil, valorizando o real em relação ao dólar.
Fonte: Agência Brasil