Organização está no Brasil para observação do processo eleitoral
Dois dirigentes da Internacional Progressista, entidade que reúne organizações e ativistas progressistas de todo o mundo, estiveram na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), nesta quarta-feira (28), onde se reuniram com o secretário geral, Gustavo Tabatinga, a secretária de Relações Internacionais, Rita Berlofa, e a secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical, Magaly Fagundes.
A entidade está no país não apenas para atuar como observadora independente do processo eleitoral em curso, “mas principalmente com o intuito de desenvolver uma ação de solidariedade, em favor da retomada de um projeto popular e da democracia de fato no Brasil”, como explica sua coordenadora regional para a América Latina, a brasileira Aline Piva. Um dos objetivos imediatos da Internacional Progressista na missão é noticiar, em tempo real, o que está se passando aqui neste momento. As publicações, em inglês, podem ser conferidas neste link. “Esse trabalho é fundamental, pois assim passamos informações para entidades sindicais, partidos, organizações populares e outros meios de comunicação, com os quais temos relações em muitos países”, explica Aline.
O contato institucional com a Contraf-CUT é visto como estratégico. “Entendemos que os trabalhadores do ramo financeiro estão entre os que mais sofrem o que chamamos de uberização, que é o processo de precarização do trabalho promovido pelo neoliberalismo”, afirma o coordenador geral da Internacional Progressista, o estadunidense radicado no México David Adler.
Para os ativistas, as entidades sindicais devem se articular mundialmente para conseguir enfrentar seus desafios atuais. “Há uma força internacional que precisa ser combatida, e vemos na Contraf-CUT uma ponte importante, no Brasil, para essa articulação de solidariedade internacional em defesa dos interesses dos trabalhadores”, completa David.
A secretária Rita Berlofa lembra que “a Contraf-CUT tem grande tradição em desenvolver atividades em parceria com organismos internacionais, em especial da sociedade civil, e esta relação com a Internacional nos fortalece para a luta pelos interesses da classe trabalhadora, que tem grandes semelhanças em todo o mundo”.
Fonte: Contraf-CUT