A trabalhadora adquiriu doença ocupacional durante a permanência na instituição e passou por diversos tratamentos. Em abril de 2011, o banco tentou demiti-la, mas foi impedido pela estabilidade por conta do histórico de afastamento.
Segundo informações apuradas pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, antes da dispensa houve consulta da GSO ao médico responsável pelo relatório da bancária por meio de e-mail. A Gerência de Serviço Operacional quis saber como estava a situação de saúde da funcionária com objetivo de demitir sem contestação jurídica. Numa dessas trocas de informações, o médico informou que a bancária não podia exercer a função de caixa.
O diretor executivo do Sindicato, Carlos Damarindo, critica a demissão e repudia a agressão e a troca de informação entre a GSO e o médico do trabalho. "Fomos até a Superintendência Regional do Trabalho para firmar compromisso do banco em suspender a demissão, mas infelizmente dispensa foi mantida e nenhuma postura foi tomada quanto a agressão física, a quebra de sigilo e a postura antiética do médico. Parece ser uma política do banco demitir e assediar. Vamos encaminhar as providências jurídicas", afirma o dirigente sindical.
Fonte: Seeb São Paulo