Crédito: Caetano Ribas/Seeb São Paulo

Pressão
Muitos bancários estão sendo obrigados a entrar nas aeronaves para para ingressar nos principais centros administrativos do banco, fechados pela greve.
Um bancário relatou, no início da semana, que somente no CAU (Centro Administrativo do Itaú Unibanco) são usados dois helicópteros levando cinco passageiros em cada. "Começam a embarcar às 7h e vão até cerca de meio-dia, num vai-e-vem constante. Duzentas pessoas vieram trabalhar assim", relatou. Outra funcionária contou que algumas funcionárias choraram e passaram mal durante o trajeto. "Foram mesmo com muito medo. Elas fizeram o vôo apavoradas e com os olhos fechados. Além disso esperaram por horas na fila para embarcar."
O transporte custa caro: cerca de R$ 2,5 mil a hora. "Os bancos investe tempo e dinheiro para tentar atrapalhar a greve e não conseguem. Deveriam usar toda essa energia para retomar as negociações e oferecer proposta decente aos seus funcionários. Isso sim poderia encerrar a justa greve dos bancários", finaliza a presidenta do Sindicato.
Fonte: Seeb São Paulo