Para o diretor de Bancos Privados da FETEC/CUT-SP, Valdir Machado de Oliveira, os processos de fusão, atualmente em curso, não estão trazendo benefícios para a sociedade. "As instituições em fusão/incorporação propagam na mídia que tais processos são uma forma de melhor cumprir seu papel social. No entanto, a liderança do Itaú no ranking de reclamações do BC deste final de ano comprova que não é bem assim", afirma.
Conforme o dirigente, persiste o mau atendimento prestado a clientes e usuários, como fruto do número reduzido de trabalhadores disponíveis nas agências bancárias. "Para solucionar tal situação, nós, do movimento sindical, cobramos há tempos a ampliação do horário de atendimento com dois turnos de trabalho, o que elevaria as contrações e, consequentemente, um melhor atendimento à sociedade. Sem contar na preservação da saúde da categoria. Hoje, existe um ciclo vicioso. Os bancários são obrigados a vender produtos com metas abusivas. Isso os leva a extrapolar o horário de trabalho e a adoecerem física e mentalmente. Como consequência reduz-se ainda mais o número de bancários nos locais de trabalho, prejudicando o atendimento e resultando nas devidas reclamações".
Fonte: Lucimar Cruz Beraldo – Fetec-SP