Nesta quarta-feira, a dirigente percorrreu várias agências e constatou que bancários eram forçados a realizar o trabalho dos vigilantes, controlando a entrada de clientes pela porta giratória. "A substituição dos vigilantes por bancários é ilegal. O banco prioriza o dinheiro em detrimento da vida de funcionários e clientes", afirmou Adriana.
Abertura contraria lei
O Sindicato vai tomar as medidas políticas e jurídicas necessárias, para impedir o funcionamento das agências enquanto durar a paralisação. A abertura de agências sem a presença de segurança interna, contraria a Lei 7.102 que dita que as agências bancárias só podem funcionar com a presença de vigilantes patrimoniais. Em um ato de intransigência e descuido com clientes e funcionários, o banco insiste em manter suas agências funcionando mesmo com a categoria dos vigilantes em greve.
Greve
Os vigilantes do Rio de Janeiro, e não apenas os do Itaú, estão em greve, tendo rejeitado a proposta de reajuste feita pelo sindicato patronal (Sindesp), que aumentaria o salário em 6,28% e atualizaria os valores de risco de morte em 3%. Os trabalhadores reivindicam 9%, além de 5% de periculosidade. Exigem também que cláusulas do acordo anterior, como seguro de vida por morte natural, acidental ou invalidez pago pela empresa e gratificação de 30% para atuantes em escolta, sejam mantidas.
Fonte: Seeb Rio de Janeiro