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Bancários cobram segurança nos estabelecimentos do banco

O Itaú, patrocinador da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014, retirou a segurança de uma “loja” de atendimento em um dos pontos turísticos de Fortaleza. O banco criou um novo modelo de unidade, sem porta giratória, sem vigilância armada, sem câmara de segurança e instalou uma dessas “lojas” na Avenida Monsenhor Tabosa, local de grande visitação de turistas na capital do Ceará.

Os bancários, indignados com essa falta de segurança e o descaso do banco, paralisam essa “loja” do Itaú desde quarta-feira da semana passada e nesta segunda-feira (10) completam seis dias de paralisação.

Os trabalhadores prometem continuar com o movimento até que o banco retorne as condições de segurança.

Essa paralisação da “loja” de atendimento do Itaú durante seis dias representa a resistência dos trabalhadores diante de todo o descaso que o Itaú pratica contra seus funcionários, clientes e usuários.

“Fomos obrigados a intervir, pois o local estava muito exposto a ação das quadrilhas de marginais. Os empregados estavam bastante apreensivos e era preciso uma intervenção urgente, em defesa dos bancários e clientes”, afirma o funcionário do Itaú e diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará, Ribamar Pacheco.

Segundo o dirigente sindical, “é revoltante essa situação, onde o Itaú gasta rios de dinheiro patrocinando os jogos da Copa das Confederações, como também da Copa do Mundo de 2014, e economiza em segurança para seus funcionários e clientes. É desumano o que o Itaú faz. Essas unidades de vendas de produtos, chamadas não mais de agência, mas de loja de atendimento, funcionam sem garantir a mínima segurança necessária”.

“É inconcebível que um banco do porte do Itaú, que patrocina grandes eventos do futebol mundial, esteja gastando muito dinheiro com esse patrocínio, mas não garanta dinheiro para honrar seus compromissos com relação à segurança bancária. Nossa paralisação vai continuar até que o banco dê uma resposta a nossa reivindicação por segurança”, disse a dirigente sindical e funcionária do Itaú, Iêda Marques.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb-CE