Há pouco mais de 15 dias, o Itaú Unibanco, também após concluir seu processo de integração, mudou igualmente o comando de sua operação de varejo, com a substituição de Geraldo Carbone por Marco Bonomi.
Quando a saída de Barbosa foi anunciada, antes do Natal, muito se especulou sobre o futuro de Berenguer na instituição, que era o braço direito do agora ex-presidente.
José Berenguer assume o cargo que era de José Paiva, um executivo com 26 anos de casa e que deixa o time do Santander. Também sai do banco o economista-chefe Alexandre Schwartsman.
Berenguer acumulará ainda as áreas de gestão de recursos e o private banking, que já estavam sob sua responsabilidade. Em seu lugar no atacado, fica o vice-presidente executivo Ignacio Dominguez Adame, espanhol que se juntou ao time brasileiro um ano atrás. João Consiglio, também da confiança de Fabio Barbosa trazido da equipe do Real, passa a ser diretor de corporate e empresas (antes respondia por médias empresas). O antigo vice-presidente dessa área, João Teixeira, havia deixado o Santander em fevereiro. Adame, Consiglio e Félix Cardamone, diretor da financeira, responderão diretamente a Portela.
Com a saída de Alexandre Schwartsman, o departamento econômico do banco (que fica debaixo de Adame), passa a ser comandado pelo economista sênior Maurício Molan.
Na vice-presidência de assuntos corporativos assume Marco Araujo e o vice-presidente executivo de meios passa a ser Angel Agallano.
O comitê executivo do Santander no Brasil, com oito integrantes, passa a ser composto por Portela, Berenguer, Carlos Lopez Galán, Adame, Agallano, Fernando Byington Egydio Martins, Oscar Rodriguez Herrero, Lilian Guimarães e Marco Araujo.
Fonte: Valor Econômico / Vanessa Adachi