A taxa geral (pessoas físicas e jurídicas) chegou a 36,7% ao ano, o menor patamar desde dezembro de 2007. Já a Selic estava em 9,25% em junho, também ao ano, a menor da história até então. Atualmente, a taxa básica já caiu mais 0,5 ponto percentual e está em 8,75% ao ano.
No caso das taxas apenas para pessoas físicas, o abismo é ainda maior. Nos bancos, ficaram em média em 45,6% ou cinco vezes maior do que a Selic. O melhor cenário é para as pessoas jurídicas, com taxas médias de 27,5%, mas ainda assim quase três vezes maiores que a taxa básica.
Cadê a responsa? – Os dados do Banco Central mostram que a inadimplência para as famílias ficou praticamente estável, subindo de 5,5% para 5,7%. O índice específico para pessoas físicas ficou nos mesmos 8,6% de maio e, para pessoas jurídicas, foi quase o mesmo, crescendo de 3,2% para 3,4%.
“A Selic está em queda e a inadimplência, estável. Então perguntamos: cadê a responsa, banqueiro? Onde está a prática da responsabilidade social tão difundida nos comerciais?”, diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, lembrando que o crédito barato é uma condição básica para o fortalecimento da economia.
Fonte: SEEB – SP