"Precisamos dar transparência a esse processo até para estimular a competitividade entre as instituições e garantir a liberdade de escolha do consumidor", afirmou.
Tarifas
Para a secretária, falta também mais clareza de como são cobradas as tarifas bancárias. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), elas subiram quatro vezes mais que a inflação nos últimos 12 meses. E esses reajustes fizeram com que a receita delas tivesse um aumento de 46%. Para o consumidor, isso representa um gasto 33% maior no período.
A economista do Idec Ione Amorin explica que o aumento dessas cobranças foi a estratégia adotada pelos bancos para compensar a perda de receita com a redução dos juros. "Desde o início do ano, o governo vem empenhando esforços para fazer com que a queda da Selic se reflita também na diminuição das taxas das operações de crédito ao consumidor final. Mas o que se vê é o efeito contrário: elas estão subindo", ressaltou.
De acordo com o levantamento, paralelamente ao movimento de juros mais baixos, foram divulgadas, entre junho e agosto, novas tabelas aumentando as tarifas. Nos 12 meses considerados, os bancos reajustaram 40 delas – em uma média de 19%.
Fonte: Priscilla Oliveira – Correio Braziliense