Na primeira quinzena deste mês, juízes da 5ª Vara do Trabalho de João Pessoa (TERT 13) deferiram pedido de liminar e mandaram o Itaú Unibanco reintegrar duas bancárias demitidas em tratamento de doença ocupacional.

Taciana Kelli Alves Campos Gouveia

No dia 13, o juiz Paulo Henrique Tavares da Silva determinou que o Itaú reintegrasse a bancária Taciana Kelli Alves Campos Gouveia aos seus quadros, com todos os direitos e vantagens inerentes ao cargo, devendo ainda proceder ao pagamento dos salários vencidos acrescidos dos direitos e vantagens a eles vinculados, sob pena de aplicação de multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em caso de descumprimento da medida judicial.

Ana Karolina Dias Vieira

No dia 15, o juiz Francisco de Assis Barbosa Júnior mandou o Itaú reintegrar a funcionária Ana Karolina Dias Vieira aos seus quadros, com todos os direitos e vantagens inerentes ao cargo, com o pagamento de salários vencidos, acrescidos dos direitos e vantagens a eles vinculados, bem como a restauração do plano de saúde que usufruía antes da dispensa. O magistrado também determinou restabelecimento dos salários vincendos, sob pena de aplicação de uma multa diária, no valor de R$ 1.000,00.

O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Lindonjhonson Almeida, comemorou mais essas duas vitórias da classe trabalhadora e da categoria bancária ante a ganância dos banqueiros.  “Os bancos continuam lucrando e massacrando os seus empregados, inclusive demitindo bancárias com doença ocupacional em plena pandemia, quando assinaram o acordo de não dispensar trabalhadores durante a crise sanitária. Ainda bem que as companheiras recorreram ao Sindicato e receberam o acompanhamento da equipe do Escritório de Marcelo Assunção e Advogados Associados, cujo trabalho culminou com o reconhecimento da Justiça do Trabalho que devolveu os empregos e a dignidade às nossas representadas. Foram mais duas vitórias da classe trabalhadora, em especial da categoria bancária ante a arrogância, prepotência e ganância bancos, que ressalta a importância de ser associado a um Sindicato Forte”, concluiu.

Fonte: Seeb – PB, com Marcelo Assunção