A agência do Banco do Brasil de Paverama é a mesma que foi assaltada pelo bando de José Carlos dos Santos, o Seco, em abril de 2003.
Ligação entre os crimes
Os ataques com explosivos desta terça e o de Sertão Santana, há cerca de um mês, podem ter ligação já que os projéteis encontrados pela polícia após os crimes são os mesmos: fuzil .762, espingarda calibre 12 e pistola .380. A informação é de Juliano Ferreira, titular da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais, que está em Paverama, no Vale do Taquari, para ouvir testemunhas.
"Estão virando rotina esses ataques utilizando explosivos. Pelas características das cápsulas encontradas, são calibres semelhantes aos usados em Sertão Santana", disse Ferreira.
Após detonar o cofre da agência, na Rua 4 de Julho, a principal do município, o bando saiu atirando para o grupo poder fugir, relatou um morador que pediu para não ser identificado.
A Brigada Militar (BM) enviou viaturas de Teutônia, município próximo. No caminho, os policiais encontraram miguelitos no acesso a Paverama. A estratégia também foi usada pelo grupo que escapou depois de atacar o banco em Sertão Santana.
Segundo o delegado, a agência ficou totalmente destruída por dentro, com vidros quebrados e o teto no chão. O explosivo arrancou a porta do cofre. "Foi encontrado um saco com moedas dentro do cofre. Não sabemos se a explosão danificou o dinheiro", acrescentou o delagado.
Onde foi
O município de Paverama, que fica a 91 quilômetros de Porto Alegre, tem menos de 10 mil habitantes.
Estatística do medo – Novembro de 2010
1 – Dia 1: Banrisul (PAB TCE) Porto Alegre – tentativa de assalto
2 – Dia 3: Sicredi – Viamão – assalto
3 – Dia 7: Banco do Brasil: Porto Alegre (Agência São João) – arrombamento
4 – Dia 9: Banco do Brasil: Paverama – assalto com uso de explosivos
Fonte: Seeb Porto Alegre com Zero Hora