O gerente do Banco do Brasil, de uma agência da cidade de Junqueiro, em Alagoas, viveu momentos de terror, na madrugada de terça-feira (3), depois que bandidos invadiram sua casa e o fizeram refém. Dominado pelos assaltantes, ele foi levado à agência onde trabalha e obrigado a fazer um saque cujo valor não foi revelado pela direção do BB. 

Depois de conseguirem o dinheiro, os assaltantes "amarraram" artefatos ex­plosivos ao corpo do bancário, que foi abandonado próximo à sua residência. Antes de irem embora, os bandidos ameaçaram: caso ele tentasse chamar a polícia, um dispositivo seria acionado e detonaria os explosivos presos ao corpo do gerente.

Segundo a polícia, que chegou depois ao local, até mesmo a aproximação de um telefone celular poderia causar a explosão e provocar a morte do gerente.

Uma equipe do Tático Integrado de Grupamentos de Resgates Especiais (Tigre) foi acionada e conseguiu desmontar o artefato explosivo, que foi detonado à beira mar, em uma praia do litoral Norte.

Abalado, o funcionário do BB foi levado para a Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), onde prestou depoimento.

A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que o caso será investigado pela delegada Maria Angelita, da Seção Especial de Roubo a Bancos (Serb) e que, por enquanto, será mantido sigi­lo sobre as investigações.

A diretoria do Sindicato dos Bancários de Alagoas pediu informações ao Banco do Brasil e prestou solidariedade ao gerente.

"Nós conhecemos bem o gerente, ele já foi da diretoria do sindicato. É nosso amigo. Estou surpreso com o que aconteceu", disse o secretário do sindicato, Cícero Mateus, que ficou sabendo do caso pela reportagem da Gazeta.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Alagoas

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