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lucro_grafico.jpgO Banco Santander Brasil apurou lucro líquido de R$ 1,763 bilhão nos três meses terminados em março, duas vezes mais do que o ganho apurado um ano antes, de R$ 832 milhões.

"Com esse resultado gigantesco, cujos principais responsáveis foram os trabalhadores do banco, esperamos avanços na primeira reunião de 2010 do Comitê de Relações Trabalhistas do Santander, que ocorre na tarde desta quinta-feira, em São Paulo", destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. "Queremos manutenção dos empregos no processo de fusão e melhores condições de trabalho, dentre outras demandas", aponta.

Alguns números do balanço

Segundo o jornal Valor Econômico, as despesas de provisão para crédito de liquidação duvidosa ficaram em R$ 2,403 bilhões no trimestre, acima dos R$ 2,360 bilhões registrados no ano anterior.

A carteira de crédito total estava em R$ 139,910 bilhões ao fim do trimestre, ou 2% maior do que os R$ 137,117 bilhões verificados em igual intervalo de 2009. No padrão BR GAAP, a carteira de crédito, sem avais e fianças, somava R$ 144,124 bilhões.

O índice de inadimplência, pelo critério IFRS, correspondeu a 7% entre janeiro e março, acima dos 6% marcados um ano atrás. Pelo padrão BR GAAP, o índice de inadimplência acima de 90 dias foi de 5% para 5,4%.

Ao fim de março, os ativos totais do Santander Brasil somavam R$ 316,049 bilhões, crescimento de 9,1% no comparativo aos R$ 289,699 bilhões do trimestre inicial de 2009.

Lucro global sobe 5,7% no primeiro trimestre

Maior banco da zona do euro, Santander apurou ganhos mundiais no primeiro trimestre melhores do que o esperado, com forte crescimento no Brasil e na Inglaterra, minimizando um fraco desempenho do mercado imobiliário.

O lucro líquido subiu 5,7%, para 2,21 bilhões de euros (US$ 2,95 bilhões), acima da previsão da Reuters com analistas de 2,10 bilhões de euros.

"O Santander está demonstrando os benefícios de ser um banco diversificado, tanto em termos de geografias, quanto de linhas de negócios", afirmou o presidente-executivo da instituição, Emilio Botin.

Fonte: Contraf-CUT com Valor Econômico

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