O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) teve um lucro líquido de R$ 725,5 milhões em 2018, 1,3% maior do que o lucro líquido de 2017. O resultado operacional do banco teve crescimento de 8,3%, chegando a R$ 1,2 bilhão. De acordo com o relatório, a alta se deve, especialmente, à redução do provisionamento para risco de crédito (PDD) e ao crescimento das receitas de prestação de serviços.

Os ativos do banco cresceram 8%, chegando a R$ 58,6 bilhões, nos quais se incluem recursos disponíveis do Fundo do Nordeste (FNE). O patrimônio líquido do banco atingiu R$ 4,2 bilhões, com alta de 11,5%. O retorno sobre o Patrimônio Líquido foi de 19%, com queda de 0,8 pontos percentuais em doze meses. A carteira de crédito, considerando-se a carteira do FNE, que é administrada pelo banco, atingiu a cifra de R$ 55,4 bilhões, com crescimento de 10,7% em doze meses. As taxas de inadimplência do período, ficaram em 1,4% referentes a carteira CrediAmigo, 0,16 ponto percentual menor em relação a dezembro de 2017. As taxas para as operações de crédito em geral não são citadas no relatório. As despesas com Provisão de Devedores Duvidosos (PDD) foram reduzidas em 15%, totalizando R$ 461,0 milhões.

Com crescimento de 9,6% em doze meses, as receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias totalizaram R$ 2,5 bilhões. Já as despesas de pessoal cresceram 5,3%, chegando a R$ 2,0 bilhões. Esses resultados impactaram no aumento da relação entre ambas e a cobertura das despesas de pessoal por essas receitas secundárias do banco ficou em 126,9%.

Durante o ano de 2018, foram abertos 80 novos postos de trabalho, encerrando dezembro com 7.005 funcionários. O número de agências permaneceu o mesmo, totalizando 292 agências, porém, foram abertas 214 novas unidades de microcrédito.

Veja abaixo a tabela resumo do balanço ou, se preferir, leia a íntegra da análise elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).