O teste de stress dos bancos norte-americanos saiu da propaganda e entrou no mundo real: grandes bancos necessitando de capitalização.
A impotência do governo americano para estatizar os mais problemáticos criou o seguinte dilema:
1. Para não abrir mão de suas comissões, os executivos farão de tudo para se capitalizar no mercado.
2. A garantia do Tesouro, de que não haverá quebras, facilitará a captação de recursos. Mas, ainda assim, será um processo lento.
3. A crise bancária será debelada lentamente, mas a capitalização não melhorará o crédito. Pelo contrário, tornará os bancos mais cautelosos ainda, porque estão andando em cima a navalha.
Conclusão, salva-se o capital privado nos bancões, à custa de uma lentidão maior na normalização do crédito e em perdas enormes para a atividade econômica.
Fonte: Blog do Luis Nassif