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Bancários têm proposta antiga de criação de dois turnos de cinco horas que resultariam mais.
carteiratrabalho.jpg Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira, 5, a contratação de trabalhadores em mais de um turno de trabalho para incentivar a geração de empregos no país em meio às turbulências causadas pela crise econômica mundial.

"Tenho pedido aos prefeitos, governadores e a meus ministros que todas as obras de infra-estrutura que puderem sejam contratadas com dois turnos de trabalho. É importante", disse o presiente a jornalistas após cerimônia de inauguração da Hidrelétrica São Salvador, no Tocantins.

Segundo Lula, o importante agora é dar prioridade à geração de empregos. "O que precisamos neste momento é priorizar a criação de empregos no Brasil, sobretudo na construção civil – seja obra de saneamento básico, hidrelétrica, sejam obras da Petrobras", afirmou.

O presidente disse que foi informado pelo ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, de que em obras de sua área já há empresas trabalhando em dois e três turnos e comentou: "Isso é gratificante, porque temos que fazer a travessia do primeiro trimestre e, se necessário, a do segundo, para que a economia comece se restabelecer no mundo e também no Brasil".

Para ele, este será um começo de ano "delicado". "Acho que será o começo de ano mais delicado, porque ainda não está totalmente definido o tamanho da crise e também porque os países ricos ainda não tomaram as medidas que acho que têm que tomar para começar resolver o problema da crise".

Bancários – O presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, lembra que os bancários têm uma reivindicação antiga, que cairia muito bem nesse momento de crise. "Os bancos poderiam manter as agências abertas por mais tempo, em dois turnos de trabalho de cinco horas. Atenderiam melhor, acabariam com a famigeradas filas e gerariam mais empregos." A ampliação do horário de abertura das agências (das 9h às 17h) criaria em média 2,2 milhões de novos postos de trabalho nos bancos. "Os bancos podem fazer isso. Estão fora da crise, crescendo forte, com liquidez e lucro nas alturas. Está mais do que na hora de devolverem à sociedade um pouco do que ganham no Brasil", completa Marcolino.

Fonte: Redação com informações da Agência Brasil