Para assumir o cargo, nome precisa ainda passar por sabatina no Senado; Categoria aprovou moção de apoio em favor do advogado por “incansável defesa à democracia” e zelo “pelas garantias e direitos fundamentais dos cidadãos e cidadãs perante o judiciário”
O nome do advogado Antônio Fabrício de Matos Gonçalves foi o escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre os integrantes da lista tríplice para o preenchimento de vaga de ministro destinada à advocacia no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A notícia foi confirmada na tarde desta terça-feira (30).
Fabrício de Matos Gonçalves estava disputando à vaga, aberta com a aposentadoria do ministro Emmanoel Pereira, com Adriano Costa Avelino e Roseline Rabelo de Jesus Morais.
“Ficamos felizes com a escolha do presidente da República, porque, dentre os três, Antônio Fabrício era o único que nos traz segurança quanto ao entendimento sobre os direitos fundamentais humanos no âmbito trabalhista”, destaca o assessor jurídico da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jefferson Oliveira, a respeito do advogado que integra o grupo Prerrogativa, coletivo de direito em defesa dos direitos humanos e democracia.
A entidade aprovou uma moção de apoio na semana passada, durante o 4º Seminário Jurídico Nacional, onde Fabrício foi destacado por ter “uma carreira exitosa na advocacia (…) marcada por realizações importantes para o Direito do Trabalho e Direitos Sociais”. No texto, os representantes do movimento sindical bancário observaram ainda que o advogado “também contribuiu para a valorização do Direito do Trabalho, da Justiça do Trabalho e da Advocacia Trabalhista, com notável atuação na condição de Presidente da Abrat (Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas), atuando nesta condição como membro oficial da delegação brasileira em Genebra na Suíça, da Convenção da OIT em 2014”.
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Após a indicação do presidente da República, Antônio Fabrício passará por sabatina no Plenário do Senado Federal. Em caso de aprovação naquela casa, será, finalmente, nomeado ao cargo de ministro no TST.
Fonte: Contraf – CUT