Em junho, o sindicato enviou uma carta às agências cobrando a adequação, mas segundo o dirigente sindical não houve manifestação por parte de nenhum banco. Até o momento, apenas algumas agências do HSBC e do banco BMB da região já se adequaram às normas.
"A partir da próxima semana vamos iniciar um contato direto com as agências alertando sobre a lei e se não haver resultados em seguida acionaremos os Procons das cidades", explica Belmiro.
Segundo a lei, os bancos que não se adaptarem até 90 dias após a regulamentação, estão sujeitos a multas de R$ 8.725. As divisórias devem ter no mínimo, 1,80 metro de altura e ser de um material opaco.
O não-cumprimento das normas também está associado ao fato de alguns bancos defenderem que o golpe da saidinha ocorre na rua e, portanto, a segurança é de responsabilidade pública. Os bancários, no entanto, não aceitam essa desculpa, pois o crime começa dentro dos bancos.
Cerca de 200 cidades brasileiras já implantaram regras para diminuir o índice desse crime que está cada vez mais frequente.
Fonte: RD Online com Carolina Neves