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A Paraíba mais uma vez deixou seu recado nas ruas na última sexta-feira (10). E os bancários estavam lá, engrossando o coral da cidadania contra o golpe, onde mais de 5 mil pessoas às ruas entoaram cantos de repúdio ao golpe instalado no país, que nessa data completou um mês. O evento foi promovido pela Frente Brasil Popular da Paraíba.

Foram realizados atos e manifestações públicas em oito municípios do estado. O ato fez parte da programação do “Dia Nacional de Mobilizações Fora Temer” organizado pelos partidos de esquerda, CUT e movimentos sociais que compõem a FBP.

De acordo com Paulo Marcelo, presidente da CUT Paraíba, a mobilização deu ainda mais respaldo a voz do povo que não aceita o golpe. “Depois de uma aparente trégua de 30 dias, os movimentos sociais voltaram às ruas contra o golpe, a retirada de direitos e o fora Temer. A Frente Brasil Popular da Paraíba tem dado uma demonstração de força contra esse governo ilegítimo e a tentativa de retroceder nas políticas sociais. Os movimentos sociais continuam não aceitando um governo ilegítimo e por isso, estão dizendo que querem o mandato da Dilma de volta. Estamos comprometidos com a defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora, pois nossa preocupação é com o que já perdemos e com o que ainda podemos perder”. Ainda segundo ele, há que se manter o ritmo das mobilizações para que o movimento em defesa da democracia se fortaleça ainda mais. “Nossa expectativa é que as próximas manifestações continuem firmes ate que a agente tenha a democracia reestabelecida no país”, explicou.

Marcelo Alves, presidente em exercício do Sindicato dos Bancários da Paraíba, considerou o ato como um dos mais espontâneos já realizados e destacou a participação da categoria bancária. “Analisando o público presente, o ato conseguiu reunir militantes de vários segmentos, como lideranças políticas e partidárias, movimento estudantil e sindical. Pessoas essas conscientes que o que está em jogo é é nada mais nada menos que a retirada de direitos dos trabalhadores. Tanto pela quantidade de pessoas, quanto pela espontaneidade do público que aderiu às manifestações, as atividades extrapolaram nossas expectativas, inclusive com a participação de bancários da ativa e aposentados, numa demostração que o povo não vai aceitar passivamente ver seus direitos retirados sorrateiramente pelo governo interino de Micher Temer”, concluiu.

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