A informação foi publicada nesta quarta 2 pelo jornal Valor Econômico, que fez o levantamento a partir das demonstrações financeiras dos bancos.
O Itaú Unibanco foi o que mais gastou: R$ 504 milhões até setembro de 2009, valor que corresponde a 7,35% do lucro no período. O Bradesco gastou R$ 267,4 milhões, o que equivale a 4,6% do lucro e o Santander comprometeu R$ 128 milhões, aí incluídos os dirigentes do Real.
A remuneração dos executivos nos bancos públicos é muito inferior à registrada nos privados. No Banco do Brasil e na Caixa Federal, o estudo do Valor só conseguiu levantar os dados referentes ao terceiro trimestre, período no qual o BB pagou R$ 13,6 milhões aos integrantes da administração, enquanto a Caixa gastou R$ 7 milhões.
A partir do balanço anual deste ano, os bancos serão obrigados a divulgar detalhadamente esse tipo de despesa por determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN). A decisão objetiva permitir aos acionistas minoritários acesso à forma como o dinheiro é gasto e também evitar que os incentivos de curto prazo façam com que os executivos fiquem tentados a assumir posições irresponsáveis, como aconteceu no episódio da crise sistêmica que teve inicio em setembro de 2008.
Fonte: SEEB – PB, com Valor Econômico