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Crédito: Seeb São Paulo
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Manifestação dos bancários no Casa 1 do Santander

O Sindicato dos Bancários de São Paulo realizou manifestações, nesta sexta-feira 5, nos Casa 1, 2 e 3 e na Torre do Santander para protestar contra as práticas antissindicais do banco e contra perseguições e demissões de funcionários.

> Fotos: galeria com imagens das manifestações nos Casas 1 e 3

"O Santander tem práticas recorrentes contra o Sindicato e o direito de greve dos trabalhadores, que é garantido pela Constituição", explica o dirigente sindical Marcelo Sá, que participou da manifestação.

No Casa 3, concentração do Santander onde trabalham cerca de 2.500 bancários, houve paralisações a cada 15 minutos. "Nós conversamos com os funcionários para esclarecer sobre o motivo da manifestação", conta Marcelo, acrescentando que os trabalhadores participaram e apoiaram o protesto.

Nas demais concentrações, os dirigentes distribuíram aos bancários o jornal Sindical Santander Real denunciando os abusos do banco. O texto do material informa que a empresa se utiliza de interditos proibitórios para impedir a livre organização dos trabalhadores.

> Leia a íntegra do jornal Sindical Santander Real

Histórico

Em 2009, o banco espanhol utilizou o interdito proibitório e chamou a PM para tentar impedir a paralisação de 24 horas do Casa 3, decidida em assembleia pelos trabalhadores como protesto contra a demissão de 400 funcionários.

A truculência do banco resultou em inquérito policial e ação na Justiça contra a diretora executiva do Sindicato Rita Berlofa e o dirigente sindical da Fetec-CUT/SP Adalto Uchoa. O Sindicato está recorrendo da ação.

Na forte greve deste ano, o Santander utilizou novamente o interdito proibitório para tentar impedir a mobilização dos trabalhadores, afrontando desta forma as leis brasileiras que garantem o direito de greve, e normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A última ação arbitrária do banco foi a demissão de um funcionário que concorreu à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) do Casa 1. O bancário não conseguiu se eleger e acabou sendo demitido por justa causa pelo banco, ainda que a medida não tivesse amparo legal, já que o bancário gozava de estabilidade por ter se lesionado em função das condições inadequadas de trabalho.

"O Sindicato está exigindo que o banco reverta a demissão do trabalhador, e vai continuar combatendo as medidas truculentas tomadas pelo Santander", afirma Marcelo.

Fonte: Seeb São Paulo

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