Crédito: CUT

Uma das contribuições ao levante, por parte do movimento sindical autêntico que passa a se organizar naquele país, é a organização de greves nos locais de trabalho, notadamente no centro industrial de Suez, liberando e mobilizando trabalhadores para a tomada das ruas que é acompanhada pelo mundo inteiro, através dos meios de comunicação, neste momento.
Em suporte a essa participação sindical na busca pela autodeterminação egípcia, a CSI (Confederação Sindical Internacional) convocou para o próximo dia 8 uma manifestação pró-povo egípcio em diversas partes do mundo.
"Queremos deixar claro também que a ingerência norte-americana não é benvinda. O povo do Egito é quem deve escolher o seu destino", afirmou Júlio Turra.
Júlio destacou também que os grandes veículos de comunicação "agitam o mito do radicalismo islâmico para insuflar o medo e para insinuar que fora de uma transição apoiada ou monitorada pelos Estados Unidos haveria o caos. Isso é mentira. Basta lembrar que a Fraternidade Islâmica, grupo organizado e com base social, tem posições moderadas".
Fonte: Isaías Dalle – CUT