A categoria reivindica R$ 80 por consulta e regularização dos contratos com as operadoras com a inclusão de cláusula de reajuste anual baseado no índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Em assembleia na noite de quinta-feira (30), os médicos também decidiram suspender o atendimento de usuários de operadoras que pagam menos de R$ 25 por consulta. Os casos de urgência e emergência serão atendidos.
O movimento é liderado pela Associação Paulista de Medicina (APM), pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e pelos sindicatos dos médicos.
A paralisação será feita por especialidade. Toda semana, os médicos de cada uma das 53 especialidades vão deixar de atender os usuários dos dez planos. As suspensões no atendimento devem durar 72 horas por vez.
"É fundamental que preservemos os direitos dos pacientes. Por isso, a paralisação será escalonada. Ao mesmo tempo, seremos firmes com as empresas que ignoram nossas tentativas de diálogo, o que consideramos atitude de desrespeito à classe médica", disse o presidente da APM, Jorge Carlos Machado Curi.
Fonte: Agência Brasil