O IEF mostrou que, nos últimos três meses, 53% das famílias brasileiras consideram o momento atual como "bom" para a compra bens de consumo duráveis. No último mês, 40% das famílias consultadas declararam se tratar de um mau momento para compra de bens duráveis, como eletrodoméstico e automóvel.
Em outubro, 48,6% das famílias entrevistadas declararam não ter dívidas, enquanto 42% disseram que estão pouco ou moderadamente endividadas.
Pochmann considera que outros dois fatores contribuem para o aumento do poder de compra das famílias. Um deles é o nível de empregabilidade da população e o segundo é a expectativa de ascensão na carreira profissional.
A sondagem aponta ainda que 74% das famílias se disseram, em outubro, estar seguras com a ocupação do responsável pelo domicílio. No mês passado, 34,8% dos entrevistados afirmaram ter boas expectativas em relação à melhora profissional por parte do responsável pelo domicílio.
De acordo com Pochmann, o aumento do salário mínimo prometido para o próximo ano deve proporcionar um maior grau de confiança das famílias diretamente beneficiadas. Por outro lado, as medidas mais duras de controle da inflação ou gasto público podem impactar de forma negativa sobre a expectativa da população.
Fonte: Rafael Bitencourt | Valor