Dentro dessa "lógica da integração" para melhorar a experiência do cliente, Dwight cita um serviço do BB chamado "Saque Sem", em que é possível sacar dinheiro do terminal de atendimento sem o cartão de plástico. "O cliente envia um SMS para o banco, que retorna para ele um código que deverá ser usado junto com a senha bancária", explica. O código tem validade até a meia-noite do dia em que foi solicitado. Outro exemplo, ainda em teste, é a mescla de internet com central de atendimento telefônico. O cliente pode fazer consultas pelo telefone através de uma janela aberta no site do banco.
No Bradesco, o investimento é pesado em dois extremos da clientela. "Estamos promovendo a bancarização pelo celular", diz Leonelli. O objetivo é atingir 50 milhões de portadores de celular que ainda não têm conta. Para tanto, foi criada a conta "Bradesco Celular", em que o cliente paga dez reais de manutenção, mas tem essa quantia devolvida na sua conta telefônica.
A tecnologia também avança na inclusão ao sistema bancário de pessoas com deficiências. O Bradesco lançou um mouse para tetraplégicos. "O mouse acompanha o movimento do rosto. Para clicar, o usuário abre e fecha a boca.", diz o diretor executivo. Das 33 mil ATMs do banco, 14 mil dispõem de leitor biométrico.
Para o diretor de comunicação da Vasco Data Security, Jochem Binst, o sistema "Vasco Digipass for Mobile", adotado pelo HSBC permite ao cliente fazer operações nos caixas eletrônicos e internet usando como identificação o celular e o número do CPF. No Itaú Unibanco, o vice-presidente de tecnologia, Alexandre de Barros, observa que a tecnologia entra em ação nos canais de atendimento para, por exemplo, alertar o cliente de que ele está entrando em seu limite de crédito antes de efetuar uma transação.
Fonte: Valor Econômico