A terceira mesa bipartite de Igualdade de Oportunidades de 2017, realizada nesta segunda-feira (17), na Sede da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo, terminou sem avanços para a classe trabalhadora.
A Fenaban negou a proposta de criação de Grupo de Trabalho específico para discutir as questões relacionadas à diversidade sexual e identidade de gênero, entregue pela Contraf-CUT, na última reunião da Comissão, realizada no dia 15 de maio. Os bancos acreditam ser desnecessário a instituição de mais um grupo, já que o tema faz parte da mesa bipartite.
Após nova colocação dos representantes dos trabalhadores, os bancos disseram que vão analisar a possibilidade de uma campanha conjunta em combate ao preconceito sexual nos locais de trabalho. Eles ficaram de apresentar as ações que já vem sendo feitas pelo banco, no próximo encontro, para a partir daí, pensar em novas ações conjuntas.
O movimento sindical apresentou uma proposta de um programa de contratação de pessoas com deficiência (PCD). “Além da contratação, reivindicamos melhores condições de trabalho. Nós queremos também que os bancos cumpram o mínimo exigido pela lei, para que essas pessoas possam entrar no mercado de trabalho”, cobrou Mauro Salles, Secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT.
A Fenaban trará o retorno das reivindicações na próxima reunião da mesa Bipartite de Igualdade de Oportunidades, agendada para 19 de setembro. “Tanto na questão LGBT como o PCDs nós queremos ações afirmativa, que de fato mudem as dificuldades diárias que esses grupos passam”, afirmou Adilson Barros, diretor executivo da Contraf-CUT.