Ministério Público e Polícia Federal investigam irregularidades no Panamericano

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Crédito: Seeb São Paulo
panamericano_sp.jpgO Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) começou a investigar possíveis crimes relativos ao rombo de R$ 2,5 bilhões do Banco PanAmericano. O MPF também acompanhará a fiscalização do Banco Central (BC) sobre a instituição financeira. Responsáveis pela nvestigação, os procuradores Rodrigo Figueiredo e Anamara Osório Silva preferem não dar mais informações sobre o caso nesta fase inicial do processo.

A investigação foi aberta a partir de comunicado feito na quinta-feira (11) pelo BC sobre os indícios de crimes na contabilidade do PanAmericano e não há data para que a apuração termine. O trabalho do MPF pode ter três resultados: arquivamento do caso, se nenhuma irregularidade for comprovada; abertura de inquérito criminal, no qual os procuradores aprofundarão a apuração com a ajuda da Polícia Federal; ou oferecimento de denúncia à Justiça, caso já tenham sido reunidos elementos suficientes para punir os responsáveis.

O PanAmericano precisou recorrer ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para receber um empréstimo de R$ 2,5 bilhões e restabelecer o equilíbrio patrimonial. Do rombo de R$ 2,5 bilhões na contabilidade da instituição financeira, cerca de R$ 2,1 bilhões são referentes a desequilíbrios do próprio banco e R$ 400 milhões relacionados à administração de cartões de crédito, disse ontem (11) o presidente do BC, Henrique Meirelles. Ele não deu detalhes sobre a fraude contábil do PanAmericano e assinalou que não é competência do BC fiscalizar o setor de cartões de crédito.

De acordo com Meirelles, o BC fez uma avaliação de todo o sistema bancário e não encontrou nenhuma instituição com problemas semelhantes aos do PanAmericano. No entanto, ressalvou, não há garantias de que não surjam, no futuro, problemas em outras instituições. O BC, afirmou, continua a investigar a situação do PanAmericano.

Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) abriu inquérito nesta sexta-feira para para apurar a eventual prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional pelo Banco PanAmericano, cuja contabilidade apresentou um rombo de R$ 2,5 bilhões.

Serão investigados crimes como gestão fraudulenta, prestação falsa de informações aos órgãos competentes e inclusão de elementos falsos em demonstrativos contábeis.

A investigação será feita pela Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros da Superintendência Regional da PF em São Paulo. A Polícia Federal informou, em nota, que o inquérito foi instaurado com base no fato relevante divulgado pelo banco e na nota do Banco Central (BC).

Fonte: Agência Brasil

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