O ministro da Fazenda, Guido Mantega, rebateu as acusações de que os empréstimos realizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) seriam pouco transparentes. De acordo com Mantega, a instituição de fomento tem uma "perfeita transparência".
 

"Revelamos o subsídio do BNDES quando fizemos a equalização de taxa de juros", disse Mantega, citando a operação de subsídio que garantia o pagamento, pelo Tesouro, da diferença entre a taxa de captação do banco e os juros cobrados nos empréstimos.

"Isso está perfeitamente explicitado, de forma que há perfeita transparência das contas", acrescentou o ministro, que participou de evento na Casa da Moeda, no Rio de Janeiro.

Segundo ele, o BNDES foi um dos principais instrumentos usados pelo governo para enfrentar a crise financeira em 2008, com resultados bastante positivos.

"Emprestamos cerca de R$ 200 bilhões que o BNDES repassou para investimentos do setor privado. O setor privado só conseguiu reagir rapidamente à crise, no que diz respeito a investimentos, graças a esses recursos, com taxas de juros melhores", frisou.

Questionado sobre as acusações de que sua filha, Marina Mantega, teria feito tráfico de influência junto a executivos do Banco do Brasil, o ministro questionou os textos que trouxeram as denúncias a público.

"Você daria crédito a uma carta apócrifa? O que acho estranho é um jornal respeitável transformar carta apócrifa em dossiê", rebateu Mantega. "Faz parte da campanha eleitoral, porque nenhum jornal que se preze deveria dar crédito a cartas apócrifas, que não trazem nada de essencial", destacou.

Fonte: Valor Econômico

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