Representantes do Sindicato e da Apecf-SP promoveram manifestações nas superintendências da Penha, em São Paulo, e de Osasco para que a direção da Caixa Econômica Federal pague corretamente aos empregados todas as horas trabalhadas. Os atos ocorreram nesta quarta-feira (4), durante o Dia Nacional de Luta pelo respeito à jornada de seis horas.
O dirigente sindical destaca ainda que o login único disponibilizado aos empregados apresenta falhas no funcionamento que necessitam ser sanadas com urgência. "O mecanismo é um avanço, mas tem de ser aprimorado para garantir a marcação correta no sistema de ponto. Os bancários devem denunciar qualquer tipo de pressão caso seus direitos estejam sendo desrespeitados", disse.
"Apenas com essa conscientização é que poderemos acabar com a exploração dentro da instituição financeira", orienta Kardec, que coloca ainda como fundamental que sejam agilizadas as convocações de novos trabalhadores para agências e concentrações.
Durante os atos foram distribuídos relógios em alusão à extrapolação da jornada e também um manifesto alertando sobre as perdas provocadas com o trabalho gratuito e os danos à saúde com o recorrente excesso de horas trabalhadas .
"Caso não marque corretamente a jornada, você perde dinheiro, infringe o regulamento da Caixa, dificulta a caracterização de acidente de trabalho e pode até pagar multa em caso de autuação trabalhista", diz o documento.
O material também exemplifica: "se considerarmos que o empregado realiza uma hora extra por dia sem registrar o ponto corretamente, o prejuízo ao final de 12 meses será de, no mínimo, R$ 6.086,66 para os TBs e R$ 12.020 para os caixas".
Fonte: Seeb São Paulo