A diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba lamenta a morte prematura do arquiteto e ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, ocorrida nesta sexta-feira, 9, aos 64 anos. A informação foi repassada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) da Bahia. A causa da morte do ex-presidente da Caixa não foi divulgada. Em nota, o PT-BA “destaca a competência e o compromisso de Hereda na prestação do serviço público”. Ele atuou entre os anos de 2003 e 2005 como secretário de Habitação do Ministério das Cidades, no governo Lula. Ele também foi secretário estadual de Desenvolvimento Econômico no governo de Rui Costa, na Bahia.

Na Caixa, ele atuou como vice-presidente de 2005 a 2011, quando assumiu a presidência do banco. Ele deixou o posto quatro anos depois, em 2015.

Pelas redes sociais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte de Hereda, dizendo que ele “ajudou a construir um dos maiores programas habitacionais do mundo, o Minha Casa Minha Vida”. Já a ex-presidente Dilma Rousseff disse que ele “fará muita falta ao País.”

Rui Costa, também pelas redes sociais, apontou que Hereda “será lembrado por seu trato amigável e empático, além da grande inteligência”. Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e Planejamento de Dilma e ex-secretário de Política Econômica de Lula, disse que o ex-presidente da Caixa foi “crucial na formulação e execução do programa Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e expansão de crédito pela Caixa.”

Em nome da diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba, a secretária-geral da entidade e empregada da Caixa Econômica Federal, Silvana Ramalho, se solidariza com a família enlutada, os amigos e os colegas pela morte prematura do ex-presidente Jorge Hereda. “Ele conduziu a Caixa respeitando e estimulando o corpo funcional a dar o melhor de si pelo desenvolvimento do país. Muito diferente do que ocorre hoje, quando o governo ultraliberal entregou o comando da Caixa a um privatista de carteirinha, que faz de tudo para desmantelar o banco público, Hereda ampliou a capilaridade da Caixa em cerca de 1.500 unidades, exigia trabalho duro, mas respeitava os empregados e as empregadas da instituição financeira pública”, ressaltou.

Fonte: Seeb-PB, com TribunaOnline