Para atravessar São Paulo, com atuais as tarifas de pedágio, o motorista desembolsa R$ 41,70 até Ribeirão Preto, num percurso de 313 quilômetros. Isto é, valores 30% maiores para distância 30 vezes menor.
São dois motivos para essa diferença absurda: tarifas muito altas, reajustadas anualmente pelo IGP-M (índice de correção maior que o da inflação oficial) e o total de praças de pedágios no Estado.
De 1997 para cá, os postos de cobrança aumentaram de 40 para 163.
Prioridade
"No governo estadual não há preocupação com o bolso do cidadão. O preço por quilômetro partiu de um patamar muito alto quando as estradas foram privatizadas e ficou pior com a variação do IGP-M em anos posteriores", comentou o deputado estadual Roberto Felício.
Segundo ele, o governo do Estado poderia requerer o equilíbrio econômico-financeiro desses preços em benefício dos usuários e do povo, que consome produtos e passagens que ficaram mais caros.
"Essa não parece ser uma prioridade dos governos tucanos, uma vez que estão criando novas praças de pedágios com preços exorbitantes", esclareceu.
Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do ABC