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O lançamento da Campanha Nacional dos Bancários em João Pessoa começou com um ato público em frente ao condomínio do Banco do Brasil, na Praça 1817, nesta quinta-feira, 2 de agosto. A parte lúdica ficou por conta de uma orquestra de frevos e do desempenho de Smith Masak, mágico e comediante, que deu um show de interpretação de um banqueiro e seus truques mirabolantes para ludibriar bancários e clientes.

Em passeata, os bancários percorreram as principais agências bancárias do centro financeiro da capital paraibana, mostrando à sociedade as manobras dos banqueiros e demonstrando a capacidade de luta da categoria.

O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques ressaltou a necessidade de se fortalecer a mobilização da categoria e sensibilizar os clientes. “Como fazemos todos os anos, o primeiro passo em busca de nossas conquistas é sensibilizar a sociedade, demonstrando a mesquinhez dos banqueiros e as dificuldades vivenciadas pelos bancários no seu dia-a-dia. Temos consciência de que a campanha deste ano será ainda mais difícil do que as anteriores, mas apostamos na mobilização da base, na reação dos bancários, na capacidade de luta de cada um companheiro e na construção de uma campanha vitoriosa”, concluiu.

Os bancários estão reivindicando o reajuste de 10,25% (inflação mais 5% de aumento real), piso igual ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416), PLR equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, além do fim da rotatividade e mais contratações, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades. Fora outros itens que compõem a pauta de reivindicações entregue à Fenaban, nesta quarta-feira, 1º de agosto.

De forma bem humorada, o mágico e comediante Smith Masak desenvolveu com muita arte o tema da Campanha Nacional “Chega de Truques, banqueiro!” E, de forma criativa e engraçada, desvendou as artimanhas dos banqueiros, que: transformam clientes em funcionários; forçam os bancários a trabalhar além da jornada; enganam os clientes com a pseudo queda dos juros; demitem e precarizam o atendimento; e empurram os clientes de baixa renda para as lotéricas e correspondentes, em vez de contratar mais funcionários.

Fonte: SEEB – PB

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