Crédito: Fenae
Novos conselheiros eleitos da Funcef, durante posse em Brasília
Tendo como referência a experiência e a combatividade testadas no movimento dos associados, os novos conselheiros deliberativos e fiscais eleitos chegam à Funcef para dar continuidade ao trabalho eficiente dos que deixam o cargo, buscando oferecer novas e valorosas contribuições para o bem-estar de participantes.
No ato de posse, a mesa condutora dos trabalhos foi composta por Pedro Eugenio Leite (presidente da Fenae), Décio de Carvalho (presidente da Fenacef), Carlos Caser (presidente da Funcef), Marcos Vasconcelos (presidente do Conselho Deliberativo) e Carlos Alberto Leite (presidente do Conselho Fiscal).
A consolidação da democracia nas instâncias de gestão foi destacada nas intervenções de todos os oradores, entre eles o presidente da Fenae, como uma das principais realizações do movimento dos empregados e aposentados da Caixa no âmbito da Funcef. "A Funcef tem crescido muito nos últimos anos e isso se deve, sobretudo, aos acertos da patrocinadora e dos participantes em escolher representantes que buscam construir coletivamente uma Fundação cada vez mais transparente e democrática, com gestão segura e eficiente", frisou Pedro Eugenio.
O presidente da Fenae dirigiu-se aos conselheiros que encerraram seus mandados com um "muito obrigado por tudo que fizeram em defesa da Funcef e dos associados". E disse mais: "Agora, os que assumem novo mandato têm o apoio da Fenae, Fenacef, Fenag e Contraf-CUT". Aproveitou também a oportunidade para convocar os novos conselheiros a participarem do Fórum de Dirigentes de Entidades com Representantes Eleitos na Funcef, desejando-lhes uma boa gestão.
Ao dirigir-se ao auditório completamente lotado por convidados, lideranças do movimento associativo e sindical e por empregados da Caixa e da Funcef, o presidente da Fenacef, Décio de Carvalho, lembrou que a eleição já acabou, e a hora era de seguir em frente para tocar a Funcef.
Segundo ele, as entidades representativas dos aposentados vão continuar a dar apoio às iniciativas que buscam uma solução para o problema das ações judiciais, "um desafio que precisa urgentemente de ser levado adiante".
O presidente do Conselho Fiscal, Carlos Alberto Leite, falou da importância da governança corporativa, pois a Funcef precisa de pessoas como as que foram eleitas e indicadas. Ele afirmou que quem chega encontrará um ambiente saudável e comprometido com o que há de melhor, acrescentando: "Estamos juntos para reafirmar a governança corporativa, de modo a permitir que a Fundação melhore os benefícios oferecidos a todos os seus associados".
O discurso de Carlos Caser, presidente da Funcef, foi marcado pela emoção. Lembrou que quem deixa o cargo fez um bom trabalho, dizendo que, em geral, as pessoas não têm a noção da importância do trabalho e dedicação daqueles que participam de um conselho. O sucesso de um mandato, segundo ele, é medido pela defesa dos interesses dos participantes e da Funcef, pois o propósito dos que "estão aqui é administrar os recursos dos mais de 116 mil participantes".
Caser frisou ainda que a Funcef está no caminho certo, "o da democracia, o da representação e o da junção de forças para vencer desafios". Ele convocou os novos conselheiros a mergulharem fundo no conhecimento da Funcef, para que seja reafirmada uma rotina de representação e de eleições democráticas. E mais: "Esse processo é relevante e deve estar imbuído cada vez mais de normalidade, um compromisso que precisa ser assumido perante os participantes".
Para Marcos Vasconcelos, presidente do Conselho Deliberativo, a Funcef, nos últimos anos, tem sido administrada com consciência, competência e zelo. Para ele, o principal desafio é oxigenar a Fundação frente a novas ideias, diante de um Brasil ainda desconhecido. Ele acrescentou que nessa conjuntura, com taxas de juros cada vez mais baixas, o desafio de um fundo de pensão se eleva bastante. Marcos Vasconcelos é da opinião que é nesse processo de depuração da gestão que as decisões importantes para a Funcef devem ser adotadas.
O conselheiro deliberativo eleito Antônio Fermino começou a sua fala lembrando que os desafios são muitos, e aproveitou a ocasião para renovar o compromisso assumido pela chapa 1 – "Movimento pela Funcef", de defesa de todos os participantes e de busca de soluções de conjunto. Para Fermino, o maior desafio é colocar a Funcef na vida dos associados, pois boa parte deles não participou do processo eleitoral. Trocando em miúdos: "é preciso investir nessa aproximação".
Os conselheiros que encerraram seus mandatos também fizeram uso da palavra. Para Fabiana Matheus, que cumpriu dois mandatos consecutivos no Conselho Deliberativo – um de dois e o outro de quatro anos, o sucesso de uma gestão é resultado direto de muito apoio. Ela agradeceu às entidades representativas, aos conselheiros eleitos e indicados, aos diretores executivos e aos funcionários da Funcef, este último grupo "pela paciência, profissionalismo e respeito". Os agradecimentos também foram estendidos aos participantes, sobretudo pela ajuda ao processo democrático na Fundação.
Em seu discurso, Fabiana Matheus ressaltou a questão do contencioso jurídico e da incorporação do REB pelo Novo Plano como os principais desafios para o mandato dos novos conselheiros. Ela afirmou, no entanto, que a luta para os que deixam os cargos em conselho não está encerrada, dado que "vamos continuá-la em defesa dos participantes".
Antoci Neto de Almeida, que também encerrou mandato no Conselho Fiscal, observou que sua passagem por essa instância de gestão foi uma experiência ímpar, acrescentando ter tido um orgulho grande por dedicar quatro anos para a Funcef.
A última a falar foi Regina Britto Pereira, eleita para mandato no Conselho Fiscal. Ela agradeceu à Fenacef e à Fenae pela confiança nela depositada, e observou que fará uma vigilância permanente à administração da Funcef, para que sejam propiciadas sempre melhorias nos benefícios.
Fonte: Contraf-CUT com Fenae