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Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba curando. O triunfo da loucura da fé. Sua morte, nos anos 1940, transforma-o numa das lendas que ajudaram a forjar a alma brasileira.
Para narrar a trajetória desse personagem único os diretores Paulo Betti e Clóvis Bueno se valeram da atuação excepcional de Lázaro Ramos, ator que sempre dá uma grande dimensão aos seus papéis.
A exemplo do que fizera antes com Madame Satã, no filme homônimo de Karim Aïnouz que o consagrou, Ramos recupera outra personalidade marginalizada da cultura negra brasileira e soma à sua carreira mais uma performance memorável.
Em sua estréia na direção de cinema, o ator Paulo Betti revela que também possui talento atrás das câmeras. Dividindo a tarefa com Clóvis Bueno, Betti mostra segurança na condução da trama, que agrada a diferentes espectadores pela riqueza de acontecimentos e cuidadosa reconstituição histórica.
Fonte: Seeb Porto Alegre