Os representantes dos trabalhadores do Call Center do Real reuniram-se com a direção do banco nos dias 13 e 14 de maio para tratar dos muitos problemas presentes no dia-a-dia dos bancários do SP1 e SP2, na Barra Funda, e do Conjunto Nacional, na Paulista. Entre os principais assuntos, equiparação salarial, terceirização, horas extras forçadas, desvio de função, falta de pausas, metas abusivas, problemas na aderência, falhas no ambulatório e ausência de plano de carreira.
"A equiparação salarial é um dos mais graves problemas, e a direção do banco não apresentou uma solução satisfatória", destaca a diretora do Sindicato Karina Prenholato. "Dizem que vão trabalhar com o nivelamento de todos os cargos e funções, que estão sendo avaliados e serão nivelados de acordo com a necessidade, mas não garantiu a equiparação salarial, o que é inaceitável, principalmente considerando que esta irregularidade é antiga", afirma.
Terceirização – Os dirigentes sindicais exigiram que todos os funcionários do teleatendimento do Santander sejam contratados como bancários, como acontece no Real na grande maioria dos casos. "Os trabalhadores do Santander Real não aceitarão nenhuma decisão que não seja a internalização de todo o atendimento de Call Center da instituição. No Santander todo o atendimento é terceirizado, o que vai contra a lei, pois trata-se de serviço bancário", explica a diretora do Sindicato Maria Rosani.
Fonte: Danilo Pretti Di Giorgi – Seeb/SP