A rodada de negociação desta terça-feira entre a Caixa e Contraf-CUT/CEE-Caixa não apresentou os avanços esperados pelos empregados da carreira profissional. As proposições apresentadas pela empresa não se aproximaram sequer da proposta feita ontem pelo ministro João Oreste Dalazen, durante a audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A proposta do juiz foi de revisão da tabela salarial do PCS com reajuste em progressão geométrica decrescente, no percentual inicial de 31% sobre a primeira referência da carreira profissional e de 10% na última. Com isso, o piso salarial iria para $ 6.599,00 e o teto para R$ 9.118,00.

Com a continuidade do impasse nas negociações, os empregados da carreira profissional seguem em greve por todo o país.

Nesta quarta-feira, dia 20, será realizada audiência de instrução no TST. O juiz deverá designar o relator do dissídio.

As atividades estão paralisadas nas seguintes bases sindicais: Alagoas, Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Blumenau (SC), Brasília (DF), Campinas (SP), Campo Grande (MS), Caxias do Sul (RS), Chapecó (SC), Curitiba (PR), Espírito Santo, Fortaleza (CE), Feira de Santana (BA), Goiás, Juiz de Fora (MG), Londrina (PR), Mato Grosso, Natal (RN), Paraíba, Porto Alegre (RS), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São José do Rio Preto (SP), São José dos Campos (SP), São Luís (MA), São Paulo (SP), Sorocaba (SP), Sergipe, Sul Fluminense (RJ), Teresina (PI), Tocantins, Uberaba (MG) e Zona da Mata e Sul de Minas (MG).

Fonte: Fenae