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Crédito: CNFBNB/Contraf-CUT
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A mais recente rodada de negociação entre a Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste (CNFBNB/Contraf-CUT) e a Superintendência de Desenvolvimento Humano do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), realizada dia 20, em Fortaleza, encerrou sem grandes avanços. Na oportunidade foram discutidas as cláusulas de previdência e sindicais, bem como as várias pendências de reuniões passadas.

A diretora Lusemir Carvalho participou da reunião representando o Sindicato dos Bancários do Piauí.

As cláusulas referentes à previdência (plano de previdência complementar, contribuição sobre o 13º da Capef, Democratização da Capef e Aporte de Recursos para a Capef) serão discutidas nas próximas reuniões.

Quanto as cláusulas sindicais, a Comissão Nacional destacou os seguintes pontos: delegados sindicais, ausência no período de greves, liberação de dirigentes sindicais, liberação de dirigentes da AFBNB e contribuições de associados, abono de participação sindical e perdas passadas. Por sua vez, o banco destacou ainda o quadro de avisos, malote, conexão na intranet e retorno dos dirigentes sindicais e da AFBNB.

O acordo entre as partes só aconteceu nas cláusulas referentes ao desconto assistencial (fica como está no atual acordo coletivo) e com relação à vigência do acordo. Já a cláusula no que diz respeito à assinatura do acordo juntamente com a Convenção Coletiva foi negada pelo Banco, que alegou só assiná-lo mediante autorização do Dest e sugeriu a retirada da cláusula do Acordo Coletivo.

Quanto aos passivos trabalhistas, o Banco propôs que a cláusula não constasse em acordo, pois já vem realizando reuniões específicas com as direções dos sindicatos onde existem passivos para solucionar as questões.

Confira outros temas de discussão

Estudo da CRO e Terceirizações – Cobrado pela CNFBNB/Contraf-CUT sobre a situação das Centrais de Retaguarda Operacional, o Banco informou ainda não ter concluído o estudo que vem realizando, mas prevê que até o final de janeiro os trabalhos devem estar concluídos para serem apresentados à Comissão Nacional. Com relação as terceirizações, o Banco afirmou que está fazendo um levantamento sobre os casos.

Extrapolação de jornada e ponto eletrônico – A Comissão denunciou que vem recebendo constantes queixas quanto à extrapolação de jornada, especificamente em agências do interior do Ceará. O Banco esclareceu que vai verificar os casos. Cobrado quanto à instalação do ponto eletrônico que sanaria o problema da extrapolação, o Banco disse que está em um processo de escolha do sistema.

Transporte irregular de valores – A CNFBNB/Contraf-CUT alertou para o perigo do transporte de valores por funcionários do Banco, que afirmou já ter recomendado os gestores contra este tipo de procedimento e informou ainda que está estudando a contratação de uma empresa para realizar este tipo de tarefa. A orientação do Banco é para que os funcionários não façam este tipo de procedimento.

Comissão de Assédio Moral – A Comissão Nacional cobrou também a instalação da Comissão de Assédio Moral no BNB, de acordo com o que diz o aditivo à Convenção Coletiva dos Bancários 2010/2011. O Banco informou que está se inteirando sobre o aditivo para estudar a melhor forma de implementá-la.

Diretor Representante – A CNFBNB/Contraf-CUT enfatizou ainda que a lei federal 12.353, que prevê um representante dos trabalhadores no Conselho de Administração das empresas públicas com mais de 200 funcionários, deve ser cumprida no BNB. O Banco ficou de verificar as especificidades da lei e voltar a conversar sobre o tema na próxima reunião, agendada para o dia 17de fevereiro.

Fonte: Comissão Nacional dos Funcionários do BNB

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