Crédito: Roberto Parizotti/Seeb SP
Passeata mostrou força da greve dos bancários no centro de São Paulo
A greve nacional dos bancários cresceu em todo o país nesta quinta-feira 30, segundo dia da paralisação por tempo indeterminado decretada pela categoria para pressionar os bancos a apresentarem uma proposta que contemple suas reivindicações: 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, PLR maior, medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades para todos e mais segurança.
"A indignação dos bancários com a intransigência dos bancos fez a greve aumentar no segundo dia e a tendência é crescer ainda mais à medida que o tempo vai passando e os bancos não apresentam proposta com avanços econômicos e sociais", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
A Contraf-CUT também divulgou nesta quinta um "comunicado dos bancários à sociedade brasileira", mostrando como os bancos, ao rejeitarem uma a uma todas as reivindicações dos trabalhadores em cinco rodadas de negociação, empurraram os trabalhadores para a greve. "Essa intransigência é incompatível com a situação privilegiada dos bancos", afirma a nota da entidade, concluindo: "Os bancários continuam abertos à negociação e aguardam uma proposta dos bancos".
Fonte: Contraf-CUT