Tomou posse na manhã desta terça-feira, 6 de julho, a nova diretoria da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste – Fetrafi/NE, que comandará a entidade no quadriênio 2021/2025. Devido à necessidade de isolamento social, a cerimônia presencial foi restrita aos presidentes dos sindicatos filiados e transmitida por meio de videoconferência, através da plataforma Zoom, aos diretores e convidados.
Em seu discurso de posse, o presidente reeleito da Federação, o bancário cearense Carlos Eduardo saudou todos os dirigentes e reafirmou a importância da luta pela vacina prioritária para a categoria. “Nosso Congresso levou o nome de Vacina para todos. Não que todas as outras categorias de trabalhadores não sejam importantes, mas os bancários e bancárias sempre estiveram na linha de frente cumprindo seu papel social e atendendo, diariamente, milhares de brasileiros em meio à pandemia, colocando a própria vida em risco.”
Cabe destacar que a Fetrafi/NE tem sete sindicato filiados. São eles: Alagoas, Campina Grande, Cariri, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. “A responsabilidade da Federação é discutir políticas de negociação coletivas e organizar os sindicatos, com a união de todos por um nordeste atuante na luta pela nossa categoria”, afirmou o presidente.
O presidente agradeceu, também, o amplo apoio dos trabalhadores e destacou os desafios dos próximos quatro anos. Confira as pautas do Plano de Lutas aprovadas no 4º Congresso da Federação, no dia 5 de junho:
Curto prazo:
- Vacinas para todos; prioridade para todas as categorias que prestam serviços essenciais;
- Contra o desmonte dos serviços e empresas públicas;
- Combater a fome com a volta do pagamento do Auxílio Emergencial;
- Discussão do teletrabalho (refazer em julho a pesquisa do ano passado);
- Barrar a cobrança pelo cumprimento de metas abusivas;
- Discutir as sequelas da Covid-19, que tem impactado o rendimento dos bancários(as);
- Eleições de 2022 (E não se pode pensar somente na eleição presidencial, deve-se discutir a eleição para governadores, deputados estaduais e federais).
Médio prazo:
- Organização do movimento sindical bancário, ante a mudança na estrutura dos bancos (quantos bancários trabalham em empresas que comercializam produtos virtualmente?);
- Como encontramos os nossos bancários(as) hoje? (as contratações, as entrevistas, os currículos são todos eletrônicos. O Itaú já vendeu vários prédios por conta do trabalho não presencial);
- Comunicação (Como a gente vai se comunicar com esses bancários?)
- Uma central de relacionamento com os(as) bancários(as) (É necessário novas ferramentas de rede).
Longo Prazo:
- Criação do Ramo – Criar uma nova identidade da classe trabalhadora (É necessário que se amplie a cobertura sindical para a pluralidade dos trabalhadores do ramo financeiro que têm perfis distintos e estão distribuídos de diversas formas).
Fonte: Fetrafi-NE