Retorno e popularidade
"Além de o retorno do FGTS ser muito baixo, o sucesso das aplicações em ações da Petrobras e da Vale autorizadas anteriormente chamou a atenção dos investidores", diz Marcelo Faria Figueiredo, superintendente de alocação de recursos do Banco Fator. "É uma questão de custo de oportunidade, ou seja, de quanto o trabalhador deixa de ganhar com seus recursos mal aplicados. O pior investimento hoje é o FGTS", complementa Mauro Calil, professor e educador financeiro do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil.
Nos últimos 14 meses, o FI-FGTS teve rentabilidade de 11,7%, bem acima do ganho proporcionado pelo FGTS, de apenas a Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano.
Figueiredo, do Fator, também acredita que o assunto infraestrutura está em pauta atualmente no Brasil, tendo em vista o próprio crescimento sustentado do País e a previsão de obras necessárias para a Copa do Mundo de Futebol (2014) e Olimpíadas (2016).
Além do retorno, outro fator que gera demanda é a maior familiaridade do investidor com aplicações diferentes, conta Reginaldo Alexandre, presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais em São Paulo (Apimec-SP).