A proposta está em um estudo que os países-membros do Grupo dos Vinte (G20, os principais países ricos e os emergentes) encomendaram ao Fundo Monetário Internacional (FMI) na reunião de Pittsburgh (EUA), em setembro e que será debatido na reunião ministerial do Grupo na próxima sexta-feira em Washington.
O estudo propõe criar a chamada "Contribuição à Estabilidade Financeira", um imposto que inicialmente seria pago por todas as entidades financeiras e que posteriormente variaria conforme o nível de risco assumido por cada uma.
O segundo imposto seria a "Taxa sobre Atividades Financeiras", que incidiria sobre os salários e bonificações pagas pelas entidades financeiras, assim como seus lucros.
Strauss-Kahn falou em entrevista coletiva antes da reunião ministerial do G20 e a assembleia do FMI e o Banco Mundial, que será realizada no fim de semana.
Nela constatou que a recuperação econômica "está chegando mais rapidamente e antes do que o previsto", mas ainda é "frágil".
Nos países desenvolvidos, o desemprego é alto, a demanda frágil e o setor financeiro não voltou ao normal, explicou o chefe do FMI.
Por esses motivos, John Lipsky, o "número dois" do FMI, disse na entrevista coletiva que o FMI acredita que seria "prematura" a retirada das políticas de estímulo.
Fonte: EFE