"A médio prazo – digamos cinco a sete anos – veremos um nível de crescimento relativamente fraco, uma taxa de desemprego relativamente forte e deficits fiscais relativamente elevados", informou, afirmando que estas previsões podem depender das políticas realizadas pelos governos nos próximos anos.
Gurría advertiu que, apesar de várias economias registrarem um crescimento positivo neste ano, "há muitos países que precisam consolidar seu setor financeiro", em alusão à Europa.
Os planos de apoio à Grécia e à zona do euro aprovados pela União Europeia são boas medidas a curto prazo, "como um seguro", continuou Gurría.
"Mas agora os mercados se perguntam o que acontecerá com o crescimento a médio e longo prazo", afirmou o secretário-geral da OCDE.
"Devemos ter políticas estruturais de médio e longo prazo para que a reativação seja duradoura", explicou.
Fonte: FRANCE PRESSE, NA LIUBLIANA (ESLOVÊNIA)