A Região Sudeste liderou o número de libertados. De acordo com a CPT, o estado responde por 37,2% dos resgatados, seguido pelo Nordeste, com 20,9%.
A comissão, entretanto, alerta que os números refletem a fiscalização intensa realizada na Região Centro-Sul e não necessariamente o número de pessoas trabalhando como escravos. "O Norte continuou liderando pelo número de trabalho escravo identificado (mas fiscalizado somente pela metade) e voltou a encabeçar o ranking do número de pessoas envolvidas nesses casos", ressalta a entidade.
Segundo o relatório, no ano passado, 2.423 pessoas estavam envolvidas em denúncias de trabalho escravo, seguido pelo Sudeste com 1.605 envolvidos.
Em relação à superexploração e ao desrespeito da legislação trabalhista no campo, também houve queda nos índices, foram 45 registros no ano passado, menos da metade dos 93 verificados em 2008.
Fonte: Daniel Mello – Agência Brasil