Na Eco-92, os representantes assinaram acordos legalmente vinculantes. No novo encontro, porém, a situação será diferente. Os países irão voluntariamente definir suas próprias metas.
O documento da ONU, batizado de "O Futuro que Queremos", faz parte das negociações entre os países, organizações não governamentais, agências internacionais e grupos políticos.
Segundo a ONU, ele é o resultado da combinação das "sugestões, ideias e comentários" das mais de 600 propostas enviadas de todas as partes do mundo para a organização.
Compiladas em 19 páginas, as propostas falam também da proteção dos oceanos, acesso à água, prevenção de desastres naturais, agricultura sustentável, economia verde e cidades sustentáveis.
A Rio+20 deve atrair muitos políticos e celebridades, mas não deve ter a mesma expressão da conferência anterior. Nomes de peso, como o primeiro-ministro britânico David Cameron, já avisaram que não comparecerão.
Fonte: Folha de S.Paulo