Nesta segunda-feira, 19 de fevereiro, quando a Câmara Federal retoma o debate sobre a Reforma da Previdência, para colocar em votação até o dia 28, os bancários vão se juntar a outras categorias de trabalhadores, às Centrais Sindicais, Sindicatos, movimentos populares e partidos políticos de esquerda para protestar contra a Proposta de Emenda Constitucional 287 (PEC 287), em um Dia Nacional de Luta, com a concentração em frente ao Lyceu Paraibano, a partir das 15h.

Para tentar barrar essa farra do governo ilegítimo e golpista, que perdoa bilhões de reais dos bancos e empresas do grande capital, jogando a conta nas costas dos trabalhadores, a quem nega o direito à aposentadoria, vamos mobilizar a sociedade e fazer um grande ato de protesto.

Os organizadores do movimento convocaram blocos, escolas de samba, ursos carnavalescos, foliões e foliãs, cidadãos e cidadãs, trabalhadores e trabalhadoras a vestirem suas fantasias e participarem ativamente desse Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência.

Já confirmaram presença os seguintes blocos: Doido é Doido, Boi Vermelho, Madrugada da Mulinga, Os Borrachudos. Confirme seu bloco para crescer o cordão, vista sua fantasia, diga não, defenda sua aposentadoria e rejeite a escravidão!

O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcelo Alves, ponderou as dificuldades para se mobilizar a sociedade e os trabalhadores, ante às investidas maquiavélicas da mídia venal, que consegue, com suas artimanhas, anestesiar boa parte das vítimas dessas maldades praticadas por Temer e sua quadrilha, que são os trabalhadores.

“A diretoria do Sindicato dos Bancários não tem medido esforços para encaminhar essa luta desigual contra o patronato, que dita as ordens para o Palácio do Planalto executar essas atrocidades contra a classe trabalhadora. Nesse sentido, temos participado dos protestos e conduzido movimentos grevistas fortes, mesmo em situações em que a nossa base não comparece em peso. E os bancários sabem disso. Naturalmente, sendo a greve uma queda de braços entre patrões e empregados, estes ficam sujeitos ao desconto dos dias parados. Afinal, greve é greve; não é feriado, nem dia santo. Se todos participam, coesos, entendendo que o Sindicato é formado pela diretoria e, principalmente, pela categoria profissional representada, o movimento é forte e gera resultados positivos para os trabalhadores. Portanto, sendo a resistência uma responsabilidade de todos, convocamos os bancários e as bancárias para fortalecerem mais esse desafio contra a retirada de nossos direitos históricos. As manobras do governo golpista não deram margem para organizarmos uma greve geral. Mas nem por isso vamos esmorecer. Até porque, quem sabe faz a hora, não espera acontecer o pior. O momento é de unidade e de mobilização para enfrentarmos um ano atípico e muito difícil para os bancários, que têm uma convenção coletiva bianual vencendo em agosto e vai precisar de muita capacidade de luta para resistir e garantir seus direitos. Vamos, então, participar ativamente deste Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência”, concluiu Marcelo Alves.

Fonte: Seeb-PB