O canal se aproximará da internet, acessada por 42 milhões clientes hoje, mas que chegará a 60 milhões.
O quase pareamento ocorrerá se os sistemas operacionais dos celulares se limitarem a dois ou três, diz Luís Antonio Rodrigues, diretor de tecnologia e automação da Febraban.
A existência de, ao menos, cinco relevantes força a criação de um mesmo serviço para vários celulares. Android (Google) e iOS (Apple) são os mais famosos.
O m-banking é impulsionado pelas altas de venda de smartphones e dos acessos à internet móvel 3G. A telefonia de quarta geração, cujo leilão foi realizado nesta semana, pode acelerar o processo, afirma Pedro Bergamasco, gerente de tecnologia do Banco do Brasil.
Enquanto existem clientes sem acesso à internet, o BB lançará em julho um serviço de consulta de saldo por SMS.
Hoje, bancos e usuários já acordaram para o m-banking. O Bradesco efetua 15 milhões de transações via smartphone ao mês. O Itaú também, e 2,4 milhões de clientes já baixaram o aplicativo.
Isso faz com que o canal seja o que mais cresça. Em 2011, saltou 49%, chamando a atenção de cibercriminosos.
Nesta semana, foi identificado o primeiro ataque de "phishing" para smartphones, segundo a Kaspersky. Páginas do BB e do Itaú foram clonadas para roubar as senhas dos clientes.
O golpe chama a atenção para cuidados como não realizar operações bancárias pela internet em redes wi-fi.
Fonte: Folha de S.Paulo