Bolsonaro e seus aliados ajudaram a aprovar a reforma Trabalhista, que acabou com 100 itens da CLT e legalizou o bico e formas fraudulentas de contrato de trabalho; a terceirização irrestrita; a Emenda Constitucional 95 (PEC da Morte ou Teto dos Gastos), que congela os investimentos públicos por 20 anos, em especial na saúde e educação; e a entrega do patrimônio público às empresas estrangeiras, como é o caso do Pré-Sal.
Na votação da PEC da Morte, que congelou os gastos públicos, Bolsonaro, primeiro, fez um vídeo dizendo que votaria contra a medida proposta pelo ilegítimo Temer, denunciando, inclusive, o banquete para o qual os deputados tinham sido convidados em apoio à votação da emenda.
Apenas cinco dias depois, Bolsonaro votou a favor da proposta e ainda teve o atrevimento de fazer um vídeo defendendo o teto de gastos. O banquete de Temer custou R$ 35 mil aos cofres públicos.
Das 107 votações de interesse de Temer e seus aliados golpistas, os parlamentares do partido de Bolsonaro, incluindo ele próprio, votaram por Temer e suas pautas em quase 70% delas.
Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, votaram a favor da reforma Trabalhista de Temer, que acabou com os direitos históricos conquistados com a CLT, como o direito a férias de 30 dias, pausa de uma hora de almoço, além de permitir que o acordado com o patrão valha mais que a lei.
Bolsonaro, que se diz tão patriota, e todos os deputados do seu partido votaram pela venda do petróleo do Pré-Sal, de propriedade da União e maior riqueza brasileira descoberta no último período. A aprovação da medida desobrigou a Petrobras a ser operadora única do Pré-Sal no regime de partilha de produção. Além disso, eles ajudaram a derrubar destaques sobre a cessão onerosa da Petrobras.