O PIB do terceiro trimestre também abaixo do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, e que indicou crescimento de 1,15% na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2012, na série com ajuste sazonal.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, previu esta semana que o desempenho do PIB do terceiro trimestre não seria ‘nada espetacular’, estimando uma taxa entre 1% e 1,3%.
No segundo trimestre de 2012, o PIB cresceu 0,2%, dado revisado de alta de 0,4% divulgada anteriormente, na comparação com o primeiro trimestre, na série dessazonalizada.
Setores
No lado da oferta, a indústria cresceu 1,1% no terceiro trimestre, ante o segundo. O setor de serviços mostrou estabilidade e a agropecuária teve expansão de 2,5%, na mesma base de comparação.
A média apurada pelo Valor Data foi de alta de 1% para a indústria, no terceiro trimestre ante o segundo. Para o setor de serviços, os analistas estimaram também avanço de 1% e, na agropecuária, aumento de 3,4% na mesma base de comparação.
Demanda
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2012, ante o segundo de 2012. A demanda do governo aumentou 0,1% e a formação bruta de capital fixo (que representa o investimento em máquinas e equipamentos e na construção civil) caiu 2%, sempre na mesma base de comparação e na série com ajuste sazonal. A taxa de investimento atingiu 18,7% do PIB no terceiro trimestre.
A média apurada pelo Valor Data foi de alta de 1,2% para o consumo das famílias, elevação de 0,5% na demanda do governo e queda de 1% na formação bruta de capital fixo (FBCF), na passagem entre o segundo e o terceiro trimestre do ano.
Comércio externo
No setor externo, as exportações cresceram 0,2%, segundo o IBGE, enquanto as importações caíram 6,5% no terceiro trimestre, ante o segundo.
A média das previsões apuradas pelo Valor Data foi de aumento de 2% para as exportações e queda de 3,5% para as importações.
Fonte: Valor Econômico / Alessandra Saraiva e Diogo Martins